sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Ela e o Mar
Ela e o mar. Juntos outra vez. É mesmo surreal a relação que existe entre eles. Porque ela precisa dele e ele parece mais calmo ao lado dela. Porque a sua dor parece menor perto dele. Porque ele parece maior perto dela. Ela o encara e se enxerga ao mesmo tempo. Ele a completa e a compreende como ninguém. E quando eles se tocam a troca de energias parece sem fim. Ele beija os seus tornozelos que agora insistem em flutuar. Ela fecha os olhos e sente como se tivesse nascido naquele lugar. E aquele barulho soa como uma canção de ninar. E o ir e vir das ondas parece tirá-la para dançar. E quando ela mergulha, ele parece a abraçar. E quando ela se levanta toda a praia está imóvel a admirar. Com a água na cintura ela parece uma sereia voltando pro lar. Com o sorriso no rosto e os olhos fechados ouvindo o que quase ninguém consegue escutar. E até as conchas se jogam aos seus pés torcendo para serem notadas. E até mesmo os cavalos marinhos galopeiam até a pedra mais alta. O corpo dela se mistura na espuma que agora parece a luz do luar. Nesse momento ela é toda dele, e não há quem possa separar. A mistura entre o sal e o doce faz surgir um novo sabor. E o amargo da vida parece se dissipar. O Sol, como se estivesse aplaudindo, parece brilhar de uma forma especial. E, depois, sentada nas pedras, ela parece dizer adeus sem vontade de partir. A maré recua protestando contra a saudade. Ela vai embora desejando ficar. A impressão que dá é que ela poderia morar ali para sempre. Que ela pertence àquele lugar. Que um dia ela ainda vai mergulhar para nunca mais voltar. Porque entendeu o poder e a magia do mar. E, quando eles se encontram, ela sabe muito bem como o completar com a letra “A”.
sábado, 28 de novembro de 2015
Faz tempo que não te escrevo, eu sei, mas é que estão sendo raras as cartas que chegam ao final, cada dia fica mais difícil de te escrever. E de escrever sobre você, também. Mas tudo bem, moreno, no fundo não é tão ruim assim, é só um sinal de que eu to crescendo, de verdade, agora. Minha vida ganhou outras inspirações, assim, desse jeito, no plural, e eu fui uma delas. Tem notado o quanto de amor próprio vêm transbordado das minhas linhas? Eu sei que você me lê, moreno, só não sei o porquê. Isso eu nunca soube, mas é outra das coisas que não importam mais. Infelizmente.
Amor Próprio
- Gabriela Freitas.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Nova Perspectiva - ( Gabriela Freitas)
Eu engoli o nosso final e vomitei tudo o que eu sentia e ficou só uma lembrança bonita de uma história que podia ter sido a maior da minha vida, mas não foi, só ficou a saudade de um cara que quase foi tudo, mas quase não é nada. A gente não foi nada, moreno, porque a gente foi quase o tempo todo. E agora nem isso me acelera mais, fazer o que? Paciência. Todo amor acaba, hoje eu sei. Por isso vim te falar adeus, um adeus atrasado, suado, exausto e necessário. Não que eu não vá te escrever mais, eu vou, mas não vai ser sobre você, vai ser sobre quem eu queria que cê tivesse sido e já não dá mais.
Boa sorte, que eu já to tendo. Pode ser que a gente se esbarre, mas eu vou fingir que não te vi, então finge também, prefiro assim. Não é rancor, juro, nem raiva ou dor de cotovelo, eu só to me protegendo do veneno que quase me matou. Você.
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terça-feira, 24 de novembro de 2015
Não se apega Não !
Não se pega não!
Sempre rodeada de amigas que queriam saber como ela faz pra ser assim. Tão inatingível. Nem ela sabe porque nada a afeta. Simplesmente, ela não se importa. Nunca se importou. Talvez tenha se machucado tanto que resolveu se desligar do mundo, esquecer as emoções, dar um basta nos sentimentos. As pessoas que hoje em dia não se importam mais, são aquelas que um dia já se importaram demais. Triste? Que nada. Ela não liga se ela se tornou tão amarga e desacreditada que nada mais faz diferença. Ela só quer ser livre entende? Sem ter que dar satisfação a ninguém. Quer ser a dona de si. Dona dos seus quase sentimentos. Dos seus quase sorrisos.
Meninas normais esperam que o amor um dia bata às suas portas, ela? Espera que quando o amor bata, ela esteja ocupada demais para atender. Lendo um livro talvez, falando no celular com uma amiga.
E por ser desse jeitinho especial, ela se tornou um mistério. Um mistério que todo e qualquer homem quer (e precisa) desvendar. Afinal, o que fazer para que aquele coração bata de novo? O que fazer para que ela dê um sorriso verdadeiro? O que fazer para que ela te ligue ao menos uma vez? O que fazer para que ela não te abandone no dia seguinte? Porque ela abandonará. Você sabe.
E o mais incrível é que ela não esconde o que é. Diz pra quem quiser ouvir que ela não se importa, que ela não tem sentimentos. ''Não se apega não''. Mas como não se apegar? Como não se apegar àquele jeito meio irônico meio sarcástico que só ela tem? Como não se apegar àquele jeito descontraído, como se nada no mundo a abalasse? Não tem jeito. Quanto mais as pessoas tentam não se apegar, mais se apegam à ideia de descobrir quem é ela. Porque ela é assim.
Sabe, não é que ela seja fria, ela só não achou ninguém que a aqueça. Alguém que a faça se interessar. Alguém que a faça sentir de novo. Mas enquanto essa pessoa não aparece? Ela continua com sua vidinha, sem maiores emoções, sem grandes sentimentos e sem qualquer envolvimento. Passar bem! Foi ótimo te conhecer. Até nunca mais.
Isabela Freitas Site oficial de Isabela Freitas.
Nota: Crônica "Não se pega não!"
sábado, 17 de outubro de 2015
A faísca e a Queimadura
O amor é relativamente algo destruidor,é como um tijolo que pode servir para se construir uma casa ou para afundar um cadáver.
Porém, os destroços de um coração se baseia em um Sol vermelho, na qual nos queima por dentro e transborda intensamente por fora, na qual o ódio que se acumula ao meio destas queimaduras se tornam cicatrizes de um amor passageiro.
Mas, é preciso viver esse amor que sofre inteiramente e que causa tamanho arrependimento ,que te faz derramar lágrimas por um amor imaturo, na qual partilhar o lado escuro de um sentimento é ser sincero, pois dá ao outro a chance de nos ver por inteiro.
Odiar o outro também é uma das formas intensas de amar,no entanto não é atoa que ódio e amor são sentimentos tão próximos. Mas que assim como o sol vermelho o amor não morre simplesmente são eternas e ganham forças através de faíscas para sobreviver durante todas as estações da Vida.
Porém, os destroços de um coração se baseia em um Sol vermelho, na qual nos queima por dentro e transborda intensamente por fora, na qual o ódio que se acumula ao meio destas queimaduras se tornam cicatrizes de um amor passageiro.
Mas, é preciso viver esse amor que sofre inteiramente e que causa tamanho arrependimento ,que te faz derramar lágrimas por um amor imaturo, na qual partilhar o lado escuro de um sentimento é ser sincero, pois dá ao outro a chance de nos ver por inteiro.
Odiar o outro também é uma das formas intensas de amar,no entanto não é atoa que ódio e amor são sentimentos tão próximos. Mas que assim como o sol vermelho o amor não morre simplesmente são eternas e ganham forças através de faíscas para sobreviver durante todas as estações da Vida.
Seja sua própria versão
´... Eu nunca fui essas mulheres sedutoras que você vê nos filmes. Aquelas que sabem como agir, o que falar, e como conquistar os caras. Eu me atrapalho toda, derrubo os talheres no meio de um jantar, falo o que não devia, dou uma risada de boca cheia, e eu não me importo nem um pouco com isso! Não acho que nós tenhamos que ser uma máquina de sedução o tempo todo. Conheço garotas que nunca se ''desarmam''. Estão o tempo todo com os peitos pulando pra fora da blusa, a bunda empinada, os cílios perfeitamente ajeitados, e tudo que elas fazem, olham para os lados, apreensivas, para ver se algum homem as observa. Ah, me poupe. Eu simplesmente não nasci pra isso. Não vim ao mundo para fazer graça ao sexo oposto 24 horas do dia. Qual é! Não sou palhaça!`
(Isabela Freitas)
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