quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Nova Perspectiva - ( Gabriela Freitas)



Eu engoli o nosso final e vomitei tudo o que eu sentia e ficou só uma lembrança bonita de uma história que podia ter sido a maior da minha vida, mas não foi, só ficou a saudade de um cara que quase foi tudo, mas quase não é nada. A gente não foi nada, moreno, porque a gente foi quase o tempo todo. E agora nem isso me acelera mais, fazer o que? Paciência. Todo amor acaba, hoje eu sei. Por isso vim te falar adeus, um adeus atrasado, suado, exausto e necessário. Não que eu não vá te escrever mais, eu vou, mas não vai ser sobre você, vai ser sobre quem eu queria que cê tivesse sido e já não dá mais.
Boa sorte, que eu já to tendo. Pode ser que a gente se esbarre, mas eu vou fingir que não te vi, então finge também, prefiro assim. Não é rancor, juro, nem raiva ou dor de cotovelo, eu só to me protegendo do veneno que quase me matou. Você.


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